Chamada para o financiamento de pesquisa universitária colaborativa sobre a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Das Nações Unidas

Introdução

Em setembro de 2015, os chefes de Estado e membros de governo das Nações Unidas (ONU) adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas associadas a estes objetivos. Os ODS apresentam um quadro inovador e oportuno para o câmbio social em várias áreas críticas de desenvolvimento que são de interesse particular para nossas comunidades, por exemplo: promover um crescimento econômico inclusivo e sustentável, garantir o acesso à água potável e saneamento, e reduzir as brechas de desigualdade socioeconômica. À diferença dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU de 2000 que se aplicaram, em grande medida, nos países em desenvolvimento, os ODS da ONU são aplicáveis de maneira global a todos os países do mundo.

Os ODS representam um consenso global revolucionário em que as nações de todo o mundo e todos os setores, não somente os governos nacionais, devem trabalhar juntos para alcançar a sustentabilidade econômica, ambiental e social. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável pode considerar-se “o acordo global mais ambicioso e socialmente significativo da era moderna” (Tillbury, 2017). Como o indicou o Conselho Econômico e Social da ONU (2017), se queremos ter êxito no cumprimento da ambiciosa Agenda 2030, devemos trabalhar em cooperação com regiões e setores, incluindo o meio acadêmico, as comunidades locais, os governos e demais atores relevantes. Do mesmo modo, a Comissão Europeia (2016) expressou seu apoio à visão ampla de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo no período pós-2015, destacando que a ciência, a tecnologia e a inovação não devem centrar-se somente na transferência de tecnologia existente, mas em unir-se a todos os parceiros numa colaboração inovadora. Por último, “se os ODS devem cumprir sua promessa de reconceituar o desenvolvimento de modo que seja inclusivo para todas as pessoas”, Howard e Wheeler argumentam que “este desafio não se pode enfrentar sem um enfoque sustentado que apoie os menos poderosos para construir alianças e desenvolver estratégias para o câmbio” (p.18).

Evidências empíricas e uma extensa literatura demostram as numerosas vantagens para as agendas de câmbio de políticas e as comunidades que os acadêmicos universitários se unam às organizações da sociedade civil (OSC) de primeira linha para co-criar conhecimento em torno dos problemas mais urgentes da sociedade. As OSC desempenham um papel construtivo no alcance dos ODS ao (i) traduzir as agendas globais em prioridades nacionais que refletam as necessidades provinciais, regionais e locais; (ii) levar a voz dos cidadãos nos debates nacionais e o desenvolvimento de estratégias nacionais, e (iii) ajudar os governos com a implementação efetiva dos ODS (Bizikova e Reilly-King, 2017; Salamon e Haddock, 2015; Edwards e Ross, 2016). As OSC também têm um papel crucial no monitoreo e seguimento do progresso mediante a coleta e o suministro de dados gerados pelos cidadãos que podem complementar os processos e sistemas independentes de seguimento dos ODS em nível nacional. Do mesmo modo, a Agenda 2030 reconhece que a educação é essencial para erradicar a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos e para proteger o planeta. Em consequência, a Agenda 2030 estabelece cinco objetivos relacionados com o ensino superior, principalmente centrados em garantir a igualdade de acesso à educação universitária e terciária, especialmente as habilidades técnicas e profissionais para melhorar a empregabilidade dos estudantes (Naciones Unidas, 2015).

Apesar destas considerações positivas do ensino superior para reduzir as desigualdades em todo o mundo, existem ao menos dois inconvenientes principais que estão interrelacionados: (i) os ODS da ONU poēm um énfase demasiado forte nas disciplinas técnicas e de enngenharia a expensas das ciências sociais e as humanidades: uma ideia reduzionista da educação que a simplifica a convertendo somente em uma provedora de capital humano para o mercado do trabalho (Boni e al., 2016); (ii) a visão do ensino superior centrada no capital técnico e humano exclui outras formas de conhecimento construídas pelas comunidades, os profissionais e outras disciplinas (não técnicas), que são adequadas para abordar os desafios ambientais e sociais como o exige a Agenda 2030 (O’Brien e al., 2010; Zuber-Skerritt, 2012; St. Clair, 2014). Estas limitações restringem a capacidade contextual e global do ensino superior e as comunidades para contribuir ao desenvolvimento sustentável que, por definição, é amplo e abrange uma variedade de dimensões sociais, econômicas e ambientais (Boni e al., 2016; Sachs, 2012). Estudos recentes indicam que os problemas nos quais se centra a Agenda 2030, como abordar o câmbio climático (ODS 13), acabar com a pobreza e a fome (ODS 1 e 2), lograr a igualdade de gênero (ODS 5), são necessidades centrais para a sociedade e requerem soluçõees colaborativas e diferentes conhecimentos e perspectivas que vinculem a aprendizagem e a ação de forma orgânica para gerar respostas relevantes aos ODS da ONU (Neubauer & Calame, 2017; Tandon e al., 2016).

As instituições de ensino superior (IES) podem abordar juntamente este déficit de conhecimento reunindo e mobilizando diversas comunidades do conhecimento e redes de grupos de interesse para co-criar formas práticas para alcançar resultados em torno de desafios específicos, tendo assim um impacto positivo na tomada de decisões e a implementação da Agenda 2030. Jeffrey Sachs (2015), assessor sênior da ONU e líder em desenvolvimento sustentável, indica que envolver-se com diversas comunidades do conhecimento é essencial já que os governos por si mesmos não têm a experiência para guiar a ação e fazer recomendações críticas sobre o que realmente se deve fazer para alcançar os ODS. Uma mensagem da Association of Commonwealth Universities (2015) concorda com esta asserção: “Os esforços do setor do ensino superior para preparar-se para responder à agenda pós-2015 requerem um novo pensamento em termos de escala e modalidade. Como instituições nacionais que abordam os desafios globais, as universidades devem poder incorporar diversas demandas e diversos atores em suas próprias agendas”(p. 5). Dita contribuição das instituições pós-secundárias é possível se o ensino superior se considera dentro de um contexto social mais amplo (Tandon, 2017).

Grande número de publicações recentes se enfocou no papel decisivo que desempenha o ensino superior para impulsar os processos que conduzem a um presente e futuro mais sustentáveis. O ênfase da pesquisa foi principalmente de desenhar e implementar reformas em todo o sistema dentro das IES (Van’t Land & Herzog, 2017; Salmi, 2017), no ensino do desenvolvimento sustentável (Howlett e al., 2016; Leal Filho e al., 2015), o papel da educação na formulação de políticas, especificamente respondendo às metas dos ODS e fazendo coincidir as necessidades de desenvolvimento nacional (Hoballah e al., 2017) e de maneira mais geral, em formas de transformar os sistemas e instituições de ensino superior em atores mais ativamente comprometidos em nível local e global (Grau e al., 2017).

Mesmo se a integração dos ODS no pensamento estratégico das universidades e seu impacto global está ganhando terreno em todo o mundo, ainda faltam modelos efetivos de sinergias e ações colaborativas na busca de um maior impacto dos ODS. Organizações como a Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável (SDSN) trataram de diminuir esta brecha oferecendo guias para apoiar as universidades no seu esforço. Ao mesmo tempo, as IES da América Latina e do Caribe têm uma trajetória significativa no trabalho pela sustentabilidade no âmbito dos ODS (Benayas e Blanco-Portela, 2019). Uma pesquisa global realizada pela Associação Internacional de Universidades (Van’t Land & Herzog, 2017), que recebeu respostas por parte de 120 IES de todos os continentes, demostra que as universidades geram cada vez mais alianças colaborativas para os temas de desenvolvimento sustentável, se envolvem com redes de sustentabilidade e buscam exemplos de como integrar os diferentes ODS no plano de estudos, a pesquisa e a gestão do campus. O levantamento mostra que 70% das IES estão colaborando com outras instituições em temas de desenvolvimento sustentável, especialmente em nível local (55%), nacional (53%) e regional (43%).

Levando em conta a importância dos processos de colaboração e do conhecimento comunitário mediante os quais os acadêmicos e trabalhadores podem co-criar conhecimento localmente contextualizado e globalmente significativo para abordar os ODS, a Organização Universitária Interamericana (OUI) e seu Conselho regional da Vice-presidência do Canadá (Simon Fraser University, Royal Roads University, Lakehead University e École nationale d’administration publique) têm como objetivo envolver os membros da OUI num consórcio de pesquisa e uma rede para o avance da Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável. Em particular, a vinculação das IES canadenses com as IES latino-americanas, juntas com seus respectivos sócios comunitários, poderia contribuir de maneira significativa para a agenda global. A OUI proporcionará um financiamento inicial para promover alianças e iniciativas de colaboração, novas e/ou existentes, para realizar pesquisas, sistematizar as iniciativas e socializar o conhecimento sobre ditas iniciativas com as organizações que fazem parte delas. O objetivo a longo prazo é fazer com que os membros da OUI repliquem ações que tenham sido positivas no cumprimento dos ODS em grande escala enquanto partilhem a experiência com sua rede.

Este documento é uma chamada a postular a um fundo semente para apoiar pesquisa colaborativa entre os membros da OUI para a implementação dos ODS da ONU. A OUI não somente considerará iniciativas de pesquisa que apuntem a um ou mais dos ODS, mas também priorizará aquelas iniciativas que teçam relações entre as metas e dêem conta das maneiras em que o trabalho colaborativo eficaz entre as partes interessadas contribui ao alcance dos ODS.

Alcance da convocação

Em coerência com a missão da OUI de contribuir para a transformação das IES a fim de responder a seus contextos sociais e políticos através da criação e o apoio à colaboração interamericana, a convocação tem dois objetivos principais:

Objetivo 1. Promover a colaboração e as sinergias entre os membros da OUI, e entre os membros e as comunidades locais, para avançar na implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas através da criação de conhecimento em nível local e que seja relevante em nível mundial.

Objetivo 2. Apreender dos modelos exemplares de cooperação entre instituições de ensino superior e comunidades que promovem os ODS, que possam adaptar-se e implementar-se de maneira pertinente por outros membros da rede da OUI.

Para lograr estes objetivos, a OUI e um grupo de oito instituições canadenses associadas recolheram um total de CDN$ 100.000 e proporcionarão um financiamento inicial de até CDN$ 10.000 por projeto a seus membros e sócios comunitários para levar a cabo projetos de colaboração de 12 a 18 meses que contribuirão ao cumprimento dos ODS. Os projetos podem enfocar-se em um ou mais ODS numa região determinada, ou melhorar a capacidade da Universidade para abordar os ODS no plano de estudos, a pesquisa, a divulgação e as alianças. Alguns exemplos de iniciativas de cooperação que receberão apoio através deste financiamento incluem:

  • Construir novas alianças de pesquisa entre a comunidade e a universidade para co-criar conhecimento que aborde problemas locais e globais em coerência com os ODS da ONU (por exemplo, como lograr a igualdade de gênero e o fortalecimento das mulheres através da implementação de orçamentos de gênero e aumentar a participação das mulheres na tomada de decisões (ODS 5)?; como abordar o câmbio climático numa região em particular através da educação, o conhecimento e a inovação social (ODS 13)?; como reduzir a fome e lograr a segurança alimentar numa região em particular mediante a promoção de práticas agrícolas sustentáveis (ODS 2)?
  • Criar um quadro para promover os ODS que se alinhe com o plano estratégico da universidade.
  • Mapear o que as IES e seus parceiros comunitários já estão fazendo quanto à implementação da Agenda 2030 da ONU (por exemplo, atividades de participação comunitária, transferência e difusão de conhecimentos).
  • Realizar uma síntese/macro análise de iniciativas de colaboração existentes.
  • Integrar os ODS em estratégias, políticas e planos organizativos das universidades e organizações comunitárias participantes.
  • Usar os ODS para orientar o currículo e as práticas pedagógicas/estratégias de ensino para desenvolver competências para o desenvolvimento sustentável.
  • Monitorar, avaliar e comunicar ações institucionais que promovam os ODS.

As postulações selecionadas serão monitoradas durante a execução e a finalização dos projetos com o objetivo de documentar as experiências valiosas e as melhores práticas das iniciativas conjuntas. Os resultados serão partilhados e apresentados em forma de estudos de caso e um banco de dados dos resultados da pesquisa.

Elegibilidade

  • Os projetos elegíveis são os que abordam um ou mais ODS ou promovem a inclusão dos ODS no plano de estudos, o desenho de cursos, a pesquisa, a divulgação e o desenvolvimento de alianças para promover o cumprimento da Agenda 2030.
  • A IES postulante deve ser membro da Organização Universitária Interamericana (OUI): https://oui-iohe.org/es/miembros-oui/
  • O projeto de pesquisa deve incluir ao menos um (1) parceiro internacional de outro país membro das Américas. O (s) parceiro (s) poderia (am) ser outro (s) membro (s) da OUI e/ou da comunidade.
  • Se dará prioridade aos projetos que envolvam sócios da comunidade local (por exemplo, organizações da sociedade civil) na definição e desenvolvimento do projeto.
  • As propostas devem ter uma duração máxima de 18 meses.
  • A contribuição da OUI para o orçamento de cada proposta é de um máximo de CDN$ 10.000.
  • Prazo de postulação: 5 de dezembro de 2021, às 23:59 EST (UTC – 4 horas).

Requisitos institucionais

  • As postulações devem ser enviadas por um membro ou uma equipe de uma IES membro da OUI. As instituições podem apresentar mais de uma postulação.
  • As postulações devem ser enviadas eletronicamente por um funcionário autorizado de projetos de pesquisa, ou equivalente, da instituição membro da OUI que demostre o aval da instituição para a postulação.
  • As IES que postulem devem estar em dia com as obrigações de membro da OUI, segundo o que estabelece o Artigo 12 de sua Declaração de Princípios e Estatuto.
  • O Pesquisador Principal (PP) deve ser afiliado à IES postulante, a qual proporcionará uma carta de apoio institucional ao projeto.

Monto do financiamento

  • A OUI proporcionará fundos para propostas de pesquisa de até CDN$ 10.000 por projeto.
  • As instituições e os sócios que postulem (IES, ONG, OSC, etc.) devem assegurar juntamente, alem do orçamento solicitado à OUI, uma contribuição mínima de 35% em dinheiro e/ou espécie durante a vigência da subvenção (até 12-18 meses).
    • Exemplo: Subvenção OUI: CDN$ 10.000 e Contribuição dinheiro/em espécie: CDN$ 3.500.
  • O PP será responsável pela administração dos fundos recebidos.

Processo de postulação

Esta subvenção terá um processo de adjudicação em duas etapas. Somente os postulantes que tenham superado a Etapa 1 serão convidados a postular na Etapa 2. Não haverá fundos disponíveis depois da Etapa 1.

Etapa 1 – Carta de intenção

A Carta de Intenção deve ser apresentarda mediante o formulário on line que figura abaixo e incluir a seguinte informação:

  • Título da proposta – Proporcione um título breve do projeto.
  • Tipo de aliança/iniciativa – Indique se se trata de uma aliança/iniciativa nova ou existente. Uma nova aliança é a que se desenvolve com o propósito de apresentar uma postulação para esta convocação de financiamento.
  • Organização líder e parceiros – Ingresse informação completa sobre a instituição que postula e que administrará os fundos da subvenção, incluindo o PP da instituição e as pessoas de contato das organizações aliadas (IES e/ou organizações comunitárias) que participarão na proposta e a iniciativa, se houver financiamento.
  • Pesquisador Principal (PP) – Proporcione informação completa sobre o PP (quer dizer, uma biografia de 200 palavras, afiliação institucional e informação de contato).
  • Acordos da aliança estratégica – Descreva a natureza das atividades que levará a cabo a equipe de pesquisa, os parceiros e seu papel na iniciativa.
  • Áreas de pesquisa – Indique e classifique até três (3) áreas (campos) de pesquisa relacionadas com a proposta (o primeiro registro indica a área de pesquisa mais relevante e o último o menos relevante).
  • Ofereça uma breve descrição do projeto/iniciativa (máximo de 1.000 a 1.200 palavras) – Proporcione um resumo dos objetivos do projeto e a aliança, perguntas de pesquisa, métodos, resultados esperados e identifique um ou mais ODS que serão abordados se a iniciativa for financiada e a maneira como se fará.
  • Esquema orçamentário – Apresente um resumo simples e detalhado dos gastos previstos relacionados com a execução do projeto.

A postulação deve ser enviada à OUI diligenciando devidamente este formulário eletrônico antes do dia16 de janeiro 2022 às 23:59 horas, EST (UTC-4 horas):

https://forms.gle/Yb6rypMKcheSSbNx5

As postulações recebidas depois desta data limite não serão aceitas.

 Etapa 2: proposta completa

Se escolherá um número seleto de postulações exitosas da Etapa 1 que serão convidadas a postular para a Etapa 2. Os pedidos na Etapa 2 devem conter a seguinte informação/documentação para permitir uma avaliação informada da qualidade e o nível de compromisso das alianças formais propostas:

  • Descrição completa do projeto de pesquisa/iniciativa colaborativa (máximo de 2.500 palavras). Descreva os objetivos da pesquisa e a aliança do projeto, as perguntas de pesquisa, os métodos, a revisão da literatura (estado da arte), os ODS que serão abordados e a maneira como serão abordados no projeto.
  • Resultados e medidas esperados (por exemplo, metas e indicadores focalizados, teoria do câmbio) para demostrar a contribuição aos ODS. (máximo de 500 palavras).
  • Evidência das alianças. A evidência pode incluir, porém não ser limitada a: quadros de governança, acordos (memorandos de entendimento, propriedade intelectual, resolução de conflitos, etc.), planos estratégicos, cartas de participação e/ou apoio, assim como qualquer documentação relevante das instituições que postulam.
  • O CV completo do Pesquisador Principal (PP).
  • Carta institucional de apoio da IES postulante. As cartas de apoio devem ser escritas em papel oficial da instituição e firmadas pelos funcionários correspondentes. A carta deve explicar o plano de participação e implicação da IES que aplica se a iniciativa chegar a financiar-se, assim como as contribuições efetivas e/ou em espécie das instituições participantes.
  • Orçamento e justificação do orçamento (máximo de 1000 palavras) que inclua as fontes de todos os fundos que serão utilizados no projeto para alcançar seus objetivos. Todos os gastos devem justificar-se em termos das necessidades do projeto, incluindo os custos de contratação de assistentes de pesquisa e/ou enlaces comunitários, pesquisas e consultas comunitárias, organização e integração de atividades em equipe e comunicação dos resultados às diferentes audiências, as partes interessadas e o público em geral.

A postulação deve ser enviada à OUI [[email protected]] na data e hora que serão definidas depois da avaliação da Etapa 1.

Avaliação e adjudicação

A subvenção será outorgada de acordo com a qualidade do projeto, o potencial de resultados significativos, a coerência com a natureza da convocação e a idoneidade e justificação do orçamento solicitado, incluindo o financiamento adicional já obtido ou a obter das organizações aliadas.

 Calendário da convocação

O processo de pedido se desenvolverá em duas etapas:

  • A Carta de Intenção (Etapa 1) deverá ser apresentada on line antes do dia 16 de janeiro 2022 às 23:59 horas, EST (UTC-4 horas):

https://forms.gle/Yb6rypMKcheSSbNx5

Atividade Início Fim Duração
Chamada de propostas (Fase 1) 19-Oct 16-Jan 12 semanas

 

Atividade Início Fim Duração
Seleção da lista 17-Jan 28-Jan 2 semanas
Envio de propostas (Etapa 2) 31-Jan 11-Mar 6 semanas
Avaliação e seleção de projetos 14-Mar 08-Abr 4 semanas
Assinatura de convênios 11-Abr 06-May 4 semanas
Reunião de lançamento do projeto 09-May 13-May 1 semanas
Execução do projeto (até 18 meses) 16-May Nov-2023 18 semanas

Referências

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